Ministério destina R$ 1,7 bilhão para equipes bem avaliadas
3 de julho de 2017Densitometria Óssea
17 de julho de 2017Existem dois tipos de TC Coronárias
1. Escore de Cálcio Coronário
(TC do coração sem contraste para avaliação do grau de calcificação das coronárias e estimativa de risco de eventos
coronários futuros)
2. Angio-TC Coronária
(TC do coração com contraste para visualização da luz arterial
e análise do grau de obstrução das coronárias)
Escore de Cálcio Coronário.
Este foi o primeiro exame coronário desenvolvido através da tomografia computorizada (TC) para o rastreio da doença coronária. Através deste exame, mede-se a quantidade de cálcio existente na parede das artérias coronárias. As artérias coronárias funcionam como tubos que distribuem o sangue para o coração. O sangue é o nutriente essencial para o coração. Quando uma artéria coronária obstrui completamente (“o cano entope”), o coração deixa de receber sangue e pode sofrer um infarto.
A doença coronária ocorre à medida que as placas de aterosclerose crescem na parede das artérias dificultando a passagem do sangue e aumentando o risco de infarto. Estas placas são constituídas por gordura, colesterol e cálcio. É este cálcio das placas ateroscleróticas que a TC pode detectar. Os depósitos de cálcio aparecem como zonas brancas brilhantes na tomografia sem contraste.
A presença de calcificação coronária permite dizer que as artérias apresentam placas ateroscleróticas – “os tubos estão enferrujados”- porém, não permite diagnosticar obstruções a passagem do sangue; para isto é necessário a injeção de contraste endovenoso.
Estudos científicos demonstraram que quanto maior a quantidade de artérias coronárias com calcificações e maior a quantidade de calcificações, maior o risco de haver uma obstrução grave atrapalhando a passagem do sangue e maior o risco futuro de um infarto.
O que é uma Angio -TC de Coronária?
Trata-se de um exame muito recente e sofisticado do seu coração, usando a última tecnologia de TC com múltiplas colunas de detectores (Angio-TC de 64 colunas de detectores, Siemens Somatom Sensation 64). Esta máquina possui um tubo de raios-X especial e uma velocidade de rotação capaz de executar 3 rotações por segundo. Em cada rotação, são produzidos 64 cortes, dos quais resultam cerca de 192 imagens por segundo do seu coração. Com esta velocidade é possível “congelar” o movimento do coração ao bater e assim obter imagens detalhadas das artérias coronárias e estruturas cardíacas em alta definição.
Os pacientes que realizem uma Angio-TC Coronária recebem um contraste iodado por injeção endovenosa através de uma veia no braço, para permitir a visualização de obstruções da luz arterial coronária – gerando imagens que assemelham-se as do cateterismo cardíaco.
Enquanto o escore de cálcio permite dizer que “o cano está enferrujado”, a Angio-TC possibilita-nos dizer se “o cano está entupido”. O exame tem elevado índice de acerto, especialmente no sentido de excluir doença, desta forma, caso o resultado do exame seja normal, pode-se muitas vezes, a critério médico, EVITAR A REALIZAÇÃO DO CATETERISMO.
Quais as diferenças entre a Angio-TC de coronárias e os outros exames para avaliar a presença de doença aterosclerótica?
A doença coronária é a causa mais frequente de morte nos países ocidentais.
As artérias coronárias são os condutos através dos quais o sangue, oxigênio e nutrientes são levados ao coração. Na doença aterosclerótica coronária observa-se um depósito gradual de gorduras na parede das artérias.
À medida que os depósitos progressivamente obstruem as artérias, o seu coração recebe menos sangue. Eventualmente, o fluxo sanguíneo diminuído nas suas coronárias pode causar dor no peito (angina), falta de ar, fadiga e outros sintomas. A obstrução completa pode levar a um ataque cardíaco (enfarte do miocárdio).
A doença coronária geralmente desenvolve-se lentamente, muitas vezes sem sintomas, até produzir um ataque cardíaco ou morte súbita. Geralmente, os testes não invasivos usados para rastreio da doença coronária (prova de esforço, ecocardiograma de sobrecarga, cintilografia do miocárdica) só são capazes de detectar bloqueios maiores do que 50% nas artérias coronárias. Em obstruções menores que 50%, o coração é capaz de ajustar o fluxo sanguíneo coronário resultando um teste normal. Contudo, é importante diferenciar entre a ausência de doença (ausência de obstruções) e a doença sub-clínica (obstruções menores que 50%), devido à última situação apresentar um risco acrescido de infarto do miocárdio.
O avanço da tecnologia.
Até recentemente, a única maneira disponível para diagnosticar que uma artéria coronária estava obstruída era a realização de um cateterismo. Esta constitui ainda o exame padrão para a detecção de doença coronária, mas, por se tratar dum teste invasivo (um cateter é inserido pela virilha), é geralmente reservada para doentes com probabilidade alta de possuírem doença coronária. Com a Angio-TC de coronária é possível pela primeira vez visualizar as suas coronárias sem cateteres (teste não-invasivo).
Quem deverá fazer uma Angio-TC?
Recomenda-se a Angio-TC quando se deseja avaliar o grau de obstrução das artérias coronárias não invasivamente. Podendo-se indicar o exame para as seguintes situações:
1. Pacientes com risco coronário intermédio-alto (pelo menos um fator de risco, como por exemplo: diabetes, tabagismo, HAS, hipercolesterolemia ou história familiar em homens acima dos 30 anos ou mulher pós-menopausa) e que não possuam sintomas.
2. Pacientes com sintomas atípicos de doença coronária (tais como dor torácica não ou relacionada aos esforços), mas com risco coronário baixo ou intermediário.
3. Pacientes com testes não-invasivos para avaliação de isquemia (teste de esforço, ecocardiograma de estresse ou cintilografia) inconclusivos, caso não se deseje realizar cateterismo cardíaco de imediato.
4. Investigação de miocardiopatia dilatada e/ou bloqueios de ramo em indivíduos assintomáticos – visando excluir coronariopatia.
5. Pacientes assintomáticos, com baixo risco de doença e testes não-invasivos (teste de esforço, ecocardiograma de estresse ou cintilografia) positivos, com possível/provável diagnóstico de coronária anômala ou ponte miocárdica.
Como é que será o meu exame?
O exame deve ser agendado previamente. na clínica, será feito uma entrevista rápida e indicado o uso de medicação oral (betabloqueador ou bloqueador de canal de cálcio) visando reduzir a freqüência cardíaca para menos de 60 batimentos por minuto. Para o exame é necessário jejum de pelo menos 4 horas.
Ao chegar à clínica, você será levado para uma sala para preparo do exame. Um técnico de enfermagem puncionará uma veia e colocará elétrodos para monitorização do seu coração. Poderá ser-lhe administrada medicação oral ou endovenosa, para reduzir a frequência cardíaca. Para a realização do exame você será levado à sala de tomografia, ficará deitado numa mesa especial que o deslocará lentamente para uma abertura circular dentro da Angio-TC. Durante o exame, que geralmente leva cerca de 10 minutos, a equipe médica falará consigo por meio de alto falantes. A equipe médica realizará um scaner prévio, de forma a determinar a área a ser examinada. Durante o4 exame será pedido para suspender a respiração por 10 a 15 segundos. Antes disto, será administrado um agente de contraste através da veia. Isto lhe dará uma sensação de calor e um gosto metálico na boca que durará alguns segundos. É importante manter-se quieto durante a realização do exame.
Após o procedimento você poderá retomar as suas atividades e alimentar-se. Beba muita água, para ajudar a eliminar o contraste administrado no organismo.
Quem é responsável pelo meu exame e quem irá laudar?
Alem de um técnico em TC de coronárias especializado, e um auxiliar de enfermagem, na clinica Sonimagem um medico cardiologista, doutorado em TC de coronárias será responsável pelo seu laudo. Nós acreditamos que este diferencial traz maior segurança, qualidade e credibilidade ao seu exame.
Dr: João Luiz de Alencar Araripe Falcão.
Cardiologista – hemodinâmica com formação na INCOR-FMUSP
Doutorado em cardiologia pelo INCOR-FMUSP, Tema: Comparação da tomografia computadorizada de 64 detectores versus ultra-som intra-coronáriano para medida de dimensões vasculares coronárias e composição da placa esclerótica.
Especialista em tomografia cardíaca pela sociedade americana de tomografia cardiovascular (SCCT) nível 2 (apto a laudar exames nos Estados Unidos)
Fellowship em tomografia cardiovascular pela universidade de Irvine – Califórnia – Estados Unidos da América.
Professor assistente da faculdade de medicina UNIFOR.
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